quinta-feira, 19 de maio de 2011

Os Efeitos da Globalização nas Organizações

Vivemos em um mundo onde tudo muda a cada dia e a todo o momento. Por isso, é necessário que estejamos preparados para possíveis mudanças decorrentes das crises mundiais e ter capacidade de fácil adaptação às situações que possam ocorrer com nós mesmos e com o nosso ambiente de trabalho, diante dos efeitos globais.
A globalização de suas várias formas, comercial, financeira, produtiva e tecnológica, como um feito irreversível traz muitos efeitos ao redor do mundo, tanto positivos como também negativos. Países que não tem uma base sólida em suas finanças, nos seus mercados, tornam-se alvo fácil aos ataques de capital estrangeiro, não como forma de investimento direto, em longo prazo e sim, com o objetivo de ganhar dinheiro fácil e rápido, a famosa especulação.        
Ela afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta.       
Constata-se que a globalização traz consigo a universalização da produção, dos mercados e das finanças, acarretando mudanças nas estruturas que ao longo dos tempos nortearam o ritmo das relações sociais.
"Essas mudanças e Tendências trazem novas abordagens, mais flexíveis e ágeis, que devem ser utilizadas para garantir a sobrevivência das organizações". Idalberto Chiavenato

De acordo com FARIA (apud SARTON,1998), as principais mudanças decorrentes da globalização seriam as seguintes:


Mundialização da economia – internacionalização dos mercados de insumo, de consumo e financeiro, rompendo as fronteiras geográficas clássicas e limitando a execução das políticas cambial, monetária e tributária dos Estados nacionais;

Descentralização do aparelho estatal – descentralização de suas obrigações, desformalização de suas responsabilidades, privatização de empresas públicas e desregulamentação da legislação social;                                                                                                                           

Internacionalização do Estado – integração formalizada pelos blocos e pelos tratados de livre comércio e revogação de barreiras tarifárias, das reservas de mercado e dos mecanismos de incentivos e subsídios fiscais;

Mudanças na matriz da produção internacional – modifica-se a divisão tradicional entre fornecedores de matérias-primas e fabricantes de manufaturados, passando-se à produção de bens e serviços de nível tecnológico equivalente em diferentes países, não importando onde o produto final é montado, o que provoca o fenômeno da “deslocalização” da produção;
 
Desterritorialização e reorganização do espaço da produção – substituição das plantas industriais rígidas surgidas no começo do século XX, de caráter “fordista”, pelas plantas industriais “flexíveis”, de natureza “toyotista”, acompanhadas pela desregulamentação da legislação trabalhista e pela “flexibilização” das relações contratuais;

Planejamento de atividades de nível tecnológico em escala mundial por parte dos conglomerados multinacionais, acompanhado da fragmentação das atividades produtivas nos diferentes territórios e continentes, permitindo a prática de um comércio intra e inter empresas, acatando seletivamente as distintas legislações nacionais e concentrando seus investimentos nos países onde elas são mais favoráveis;

Expansão de um direito paralelo dos Estados, de natureza mercadológica, como decorrência da proliferação dos foros descentralizados de negociações estabelecidas pelos grandes grupos empresariais.


Fonte: http://www.slideshare.net/tozefialho/globalizaao-e-os-seus-efeitos

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